O COVID não é a primeira pandemia que o mundo enfrentou e com certeza não será a última.
Temos o prazer de compartilhar uma nota criada pelo nosso CEO – Andrés Sucre, publicada pela revista Business Venezuela, na qual ele compartilha sua perspectiva otimista sobre o futuro do turismo:
Não é novidade que uma das indústrias mais afetadas pela pandemia tenha sido o setor de turismo. No entanto, apesar dessa realidade, gostaria de esboçar cinco razões pelas quais a indústria do turismo pode oferecer maiores oportunidades a longo prazo.
O setor do turismo é enorme
Em 2019, os gastos anuais na indústria do turismo ultrapassaram 1,4 trilhões de dólares e vinham com um crescimento médio de 5% ao ano nos últimos 5 anos, de acordo com a Phocuswright. As quarentenas dos últimos 12 meses geraram uma demanda acumulada, que está esperando o momento adequado para viajar quando as condições permitirem.
Fonte: Phocuswright
A história mostra que as viagens retornam
O COVID não é a primeira pandemia que o mundo enfrentou e certamente não será a última. O que vimos no passado é que a indústria do turismo sempre se recupera após uma crise. A Skift publicou um gráfico mostrando a resiliência da indústria do turismo após pandemias (SARS, MERS, etc.) ou crises econômicas. Se a história for um indicador do futuro, teremos mais viagens nos próximos anos!
Fonte: Skift
Recuperação lenta, mas segura
Apesar de seu tamanho e “megatendência” de crescimento, esta crise tem sido particularmente forte para o setor. Por esta razão, estima-se que a recuperação será lenta. Bain & Co publicou um relatório em junho de 2020 onde estimaram voltar aos níveis de viagens pré-crise até 2022 em um cenário otimista e para 2023 em um moderado. Com o retorno das quarentenas e novas cepas nos últimos meses, é mais provável que estejamos vendo um cenário de recuperação moderado.
Fonte: Bain & Co.
Tendências de recuperação por segmento
Podemos observar como o contexto atual beneficia alguns segmentos durante o processo de recuperação da demanda:
- Os destinos domésticos serão os primeiros a retomar seu crescimento em comparação aos internacionais. Os viajantes estão preferindo distâncias curtas e acesso por estrada.
- O impacto econômico começa a ser sentido, então vemos que as viagens baratas terão maior demanda do que o segmento de luxo.
- Devido às características do COVID, os viajantes jovens serão os primeiros a se aventurar em comparação com perfis mais velhos.
- A flexibilidade no trabalho remoto e nas videoconferências reduziu o volume de viagens de negócios, enquanto as viagens de férias ou visitas familiares continuarão a ter uma demanda acelerada à medida que a pandemia for sendo controlada.
As empresas que puderem investir serão beneficiadas
“Toda crise traz grandes oportunidades” – segundo Einstein. Neste caso, a pandemia deixou uma indústria do turismo severamente enfraquecida. A queda na demanda de viajantes, combinada com o fechamento forçado de suas operações, diminuiu as vendas e, portanto, o fluxo de caixa de todas as empresas do setor.
As empresas que sairão fortalecidas a longo prazo serão aquelas que puderem acessar capital para investir em sua estrutura tecnológica, processos sanitários de proteção e captura de participação de mercado.
Se algo nos ensinou este último ano é que qualquer coisa pode acontecer a curto prazo. Apesar dessa incerteza para a indústria do turismo, temos motivos suficientes para sermos otimistas no setor se analisarmos as oportunidades a longo prazo.
Escrito por: Andrés Sucre
Gostou deste artigo e quer saber mais? Descubra as novidades e inscreva-se na Reservamos SaaS.